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COLUNA: BALEIA
Baleia


21/12/2014 - Domingo
Uma nau a deriva
 


O titulo desta coluna não se refere a um barco sem combustível ou sem ventos para impulsionar a vela. E esta seria a situação da F 1no momento. Mas não podemos esquecer que  no comando tem o ser conhecido com Berne Ecclestone.

         O custo enorme de se manter na categoria tem causado efeitos nas filas finais do grid. As nanicas estão se deteriorando e equipes que eram consideradas medias padecem do mesmo mal. Ou seja, esta há cada dia mais difícil sobreviver na categoria máxima do esporte a motor.

        Porem como citei antes Verme  Ecclestone , vai achar uma saída para toda essa situação. Ele apesar de sua idade esta sempre alerta,  e  ha cada dia mais astuto. Por enquanto não tem nada decidido, mas não se assustem se as equipes de pontas tiverem  três carros em 2015.  As medianas teriam um prazo para entrar no esquema.

     Verme Ecclestone  tem um contrato com os organizadores dos GP’s, Austrália,  Brasil e as demais calendário,  que cita que o grid deve contar com pelos menos vinte carros. Também existe uma clausula onde que dois ou três GP’s  podem correr  menos carros. Fato que ocorreu  no GP dos EUA e do Brasil. E também em Abu Dhabi com uma equipe há mais que no Brasil e EUA.

       O fato é que a categoria vive uma grande crise. E isso tudo porque as grandes equipes não aceitaram um orçamento menor proposto por Max Mosley, então presidente da FIA,  no final da década passada. E foi justamente neste orçamento enxuto que nasceram as nanicas,  HRT já extinta ,Virgin e Lotus F1( verde, cor original das equipes inglesas ) que foi obrigada a ser chamar Caterham. E a Virgin por questões financeiras também passou utilizar o nome  Marussia.

       Dois pilotos brasileiros entraram de cabeça nesta empreitada. Bruno Senna fez sua estréia na F1 pela HRT. A Virgin foi a porta de entrada de Lucas De Grassi na categoria. Como os carros erram muito inferiores as demais, essas equipes nanicas precisavam aumentar seus orçamentos e assim suas vagas de pilotos  foram rifadas.

      Era o começo  para o fim do posso. Nossos  dois representantes como era de esperar se deram mal e praticamente  selaram suas chances na categoria. Senna ainda correu na Williams quando esta estava numa fase muito diferente da atual.

     Na próxima temporada temos como certo que a Marussia não vai mais estar no grid em 2015. E justamente quando a equipe tinha conquistado pontos pela primeira vez em sua curta historia. A Caterham tenta junto aos cartolas uma autorização para correr em 2015 com o carro e motor de 2014. Se conseguir já é declarada a ultima equipe do grid.  A esperança é que algum grupo com dinheiro sobrando compre a equipe. Se não ela deve desaparecer logo.

   A Lotus teve uma péssima temporada e ainda perdeu alguns patrocinadores. Financeiramente a equipe não vai bem. A  noticia boa são os motores Mercedes para 2015.A Force India começou esta temporada na frente da Williams mas sem recursos não conseguiu desenvolver seu carro. A Sauber é outra que sofre do mal do caixa baixo. Para 2015 contratou dois pilotos pagantes. A esperança é que consiga fazer um carro parecido com o de 2013, pois o de 2014 foi o pior da equipe suissa. Pela primeira vez a equipe não marcou pontos e não pode ter outra temporada desastrosa que seria o seu fim.

    Enquanto vemos equipes falindo e outras se rastejando para cumprir seus compromissos, apareceu uma nova equipe que deve estréiar em 2016. É a americana Haas. Tudo indica que vai ser seria candidata ao final do Grid. Ela é a maior interessada no espolio da equipe Marussia. E ainda vai usar motores italianos. É velho sonho do Verme de colocar uma equipe norte americana na categoria e assim popularizar a F1 nos EUA.

Uma ótima semana


 
 
   
 

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