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      Craques do Passado
 
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AFLATON
Segurança defensiva
Aos 72 anos de idade atualmente, Aflaton Elias Maluf lembra-se da época que foi jogador como se fosse hoje. Atleta que começou a atuar em 1946, quando o Naça iniciou sua trajetória nos campos de futebol, ajudou a fundar o clube também dois anos antes.

Um zagueiro que marcou época no período que atuou, Aflaton como era conhecido no meio futebolístico participou do time nacionalista que participou do primeiro Torneio Início, em 1946. Na ocasião, o alvinegro uberabense entrou em campo com uma formação juvenil na preliminar de uma final entre estados reunindo Mato Grosso e Goiás, organizada pela CBF. No duelo do Nacional, o adversário foi a Escola de Comércio José Bonifácio e o Naça acabou vencendo por 1 a 0. Neste dia, foi tirada a primeira foto da equipe alvinegra.

Aflaton então atuou até meados da década de 50. De acordo com o defensor, ficou em atividade até 1953, fazendo parte daquele que foi considerado um dos melhores times de todos os tempos do Nacional. Naqueles anos, a posição de zagueiro era conhecida como beque central, função que Aflaton executava com maestria segundo aqueles que chegaram a assistir partidas com a presença dele. Por isso, não foi à toa que o Naça do ano de 53 fez tanto sucesso.

Contando com uma equipe aguerrida e altamente técnica, disputou o Campeonato Regional do Triângulo Mineiro e foi vice-campeão, perdendo o título na final para o Araguari. Apesar da derrota, os nacionalistas reclamam que perderam por erros do árbitro, posição endossada por Aflaton.

Embora tenha ficado com esta decepção, Aflaton guarda com amor e alegria os momentos mágicos do futebol vividos com intensidade nos campos. E demonstra que as boas lembranças principalmente do belo futebol que conseguiu apresentar enquanto defendeu as cores do Naça são as que realmente ficaram.
Autor: Fernando Natálio
 
AUGUSTINHO
Integrante do time padrão
Um dos integrantes do chamado time padrão do Nacional Futebol Clube foi Augustinho. Lateral direito que jogou no Naça na década de 50, o jogador fez parte de uma das melhores equipes de todos os tempos do Elefante formada em 1953, e que não é esquecida por nenhum torcedor.

No ano de 53, ao lado dos também defensores, o beque central Aflaton, o quarto zagueiro Geraldo, o lateral esquerdo Jezebel e o goleiro Vilmondes, Augustinho perdeu o Campeonato do Triângulo Mineiro para o Araguari por uma diferença mínima de um ponto.

Apesar disso, aquela equipe que tinha também no meio de campo o médio volante Bell, que antes era ponta direita, o meia armador Rubinho e o ponta de lança Domingão, e no ataque, o ponta esquerda Pirilo, o ponta direita Nicotina e o centroavante Pé de Ferro, é considerada até hoje, uma das equipes mais ideais dentre de todas que já foram formadas pelo alvinegro.
Autor: Fernando Natálio
 
BELL
Mudando para melhor
Tem jogador que muda de posição num determinado momento da carreira e acaba caindo de produção, entrando num período difícil, de crise, enfim, vivendo um mau momento no futebol. Mas, em contrapartida, há outros atletas que trocam de lugar no campo e, como que num passe de mágica, melhoram sensivelmente seu desempenho, passando por uma grande fase.

Este foi o caso de um jogador que fez história no Nacional na década de 50. Bell, que era ponta direita do alvinegro uberabense deixou esta posição para jogar como médio volante. Saiu do ataque e foi para o meio de campo, renunciando a vocação ofensiva e adotando a postura mais defensiva, ajudando os zagueiros, laterais e o goleiro na marcação.

Quando Bell trocou de posição, viveu um de seus melhores momentos de sua carreira, jogando pelo Naça no campeonato de 1953. Ao lado de craques como o ponta direita Nicotina, o ponta esquerda Pirilo, o meia armador Rubinho, o beque central Aflaton e outros bons jogadores também como o lateral direito Augustinho, o quarto zagueiro Geraldo, o lateral esquerdo Jezebel, o ponta de lança Domingão, o centroavante Pé de Ferro, além do grande goleiro Vilmondes, que fechou o gol do Elefante durante vários anos ao longo dos campeonatos, Bell fez bonito.

Neste ano, Bell não teve tanta sorte, mas, conseguiu entrar para a história do Nacional Futebol Clube, já que na ocasião, a agremiação preta e branca montou o chamado time padrão, apontado pelos nacionalistas como uma das maiores e melhores equipes de todos os tempos do JK. Apesar disso, a formação perdeu o título para o Araguari, que foi campeão do Triângulo Mineiro, ficando um ponto à frente do alvinegro.
Autor: Fernando Natálio
 
BIGUÁ
Competência era sua marca
Entre os craques do passado que fizeram história no Nacional Futebol Clube, aparece um lateral direito conhecido como Biguá. Competência e força eram características típicas dele e suas apresentações ficaram registradas nos anais do alvinegro uberabense.

Biguá já faleceu, mas o que fez em campo permanece até hoje. Rápido, de posse de grande resistência física, o jogador fez parte de uma das grandes equipes nacionalistas na década de 40. Atuou na defesa do time ao lado do goleiro Jamir Abud, do beque central Aflaton, do quarto zagueiro Zé do Matia e do lateral esquerdo Chiquito.

Nesta mesma equipe, considerada memorável pelos torcedores do Naça, fazendo companhia à Biguá estavam também o médio volante Cento e seis, Breno Decina, irmão de Chiquito, o meia armador Armando, o centroavante Zeca, o meia esquerda Lauro e o ponta esquerda Valdomiro.
Autor: Fernando Natálio
 
BOTINA
Talento indiscutível
Um dos grandes talentos do futebol do Nacional Futebol Clube foi o meia armador Botina, atleta que atuou na década de 50 e brilhou em diversas competições estaduais e regionais. Jogador de classe e muita técnica, ele marcou época no alvinegro uberabense.

Atuando ao lado de outros atletas que fizeram história no Naça, Botina teve muitas vezes esse trabalho facilitado. Junto com o meia esquerda Florinha, o centroavante Chafi Abud, o ponta esquerda Bell, no setor ofensivo, o jogador tinha bastante tranqüilidade para desempenhar seu papel com calma e apresentar um bom futebol, ajudando bastante o Elefante a se dar bem nas competições.

Criativo e habilidoso, Botina também tinha a ajuda de seus companheiros de defesa também para jogar bem. Em 1950, quando integrou forte equipe do Nacional, além de Chafi, Florinha, Waldomiro e Bell no ataque, fazendo a linha defensiva tinha Aflaton, Chiquito, Budu, Nena, Geraldo, Lelé e Cocão, proporcionando a ele a segurança necessária para tocar o meio de campo nacionalista.
Autor: Fernando Natálio
 
FLORINHA
Meia esquerda de luxo
Jogando ao lado de craques como o beque central Aflaton, a bandeira nacionalista como era conhecido o lateral esquerdo Chiquito, o ponta esquerda Valdomiro, o meia esquerda Florinha brilhou no Nacional na década de 50. Na época, o alvinegro montou uma das melhores equipes de futebol profissional de todos os tempos.

Atleta de habilidade, técnica apurada e visão de jogo, Florinha também atuou junto com o meia armador Butina, o centroavante Chafi Abud, o ponta direita Bel, entre outros que fizeram história no Elefante.

Após parar de jogar futebol, encerrando a carreira no Naça, Florinha tornou-se bancário e posteriormente virou gerente geral de uma agência, Belo Horizonte, depois de outra, no estado de São Paulo, e por fim, foi trabalhar na Alemanha.
Autor: Fernando Natálio
 
JEZEBEL
Técnica pela esquerda
Falou em técnica, muitos torcedores do Nacional lembram-se de vários atletas como Luís Cecílio, Nicotina, Botina, Chiquito, Aflaton, entre outros. Mas, muitas vezes se esquecem de outros jogadores que não tinham tanta habilidade assim como estes craques do passado, embora tenham tido uma boa técnica também. Alguns como o lateral esquerdo Jezebel, que faz parte do time padrão do Nacional Futebol Clube, na década de 50.

Disputando o Campeonato do Triângulo Mineiro em 1953, quando o Naça foi vice-campeão da competição, perdendo o título para o Araguari, por um ponto de diferença, mesmo tendo uma equipe muito forte e considerada uma das melhores de todos os tempos do Elefante e uma das mais competitivas daquela competição, Jezebel mostrou toda sua técnica e qualidade futebolística.

Entre muitos jogadores, Jezebel atuou ao lado do goleiro Vilmondes, do lateral direito Augustinho, do quarto zagueiro Geraldo, do beque central Aflaton, do médio volante Bell, do meia armador Rubinho, do ponta de lança Domingão e dos atacantes, o ponta direita Nicotina, o ponta esquerda Pirilo e o centroavante Pé de Ferro.
Autor: Fernando Natálio
 
LAURO
O Garçom
Servir os companheiros como um garçom faz aos clientes numa mesa de um restaurante. Esta era a função de Lauro, meia esquerda do Nacional Futebol Clube, jogador que atuou na equipe uberabense nos anos 40, brilhando no final daquela década graças à passes e toques na medida, açucarados, que deixava os avantes na cara do gol.

Junto com o meia armador Armando, Lauro dominava as ações de criação do meio de campo do Naca, naquele período da década de 40. Mas, não se destacava sozinho. O apoio que recebia dos outros jogadores era fundamental para lhe dar tranqüilidade e assim poder sobressair sobre os outros. O médio volante Cento e seis lhe permitia ficar mais livre da obrigação de marcar e assim, podia se aproximar mais dos atacantes.

Os outros setores do alvinegro daquela época também proporcionavam a Lauro grande facilidade para jogar. Se a defesa formada pelo goleiro Jamir Abud, o lateral esquerdo Chiquito, o quarto zagueiro e centro médio Zé do Matia, o lateral direito Biguá e o beque central Aflaton dava segurança à meia cancha e consequentemente a Lauro, os atacantes, o ponta direita Breno Decina, o centroavante Zeca e o ponta esquerda Valdomiro, também facilitavam a vida do meio campo e de quebra a de Lauro também.
Autor: Fernando Natálio
 
ZECA
Fazer gols era sua missão
Um atacante vive de gols. Há 50 anos ou mais, a situação não é diferente. Os centroavantes tinham isso como uma obrigação, uma tarefa prioritária, enfim, esta era a missão deles. No futebol uberabense, passaram muitos atacantes e todos tinham este dever, mas nem todos o cumpriam e poucos o faziam com maestria como deveria ser.

Um destes que conseguiu eficiência nesta empreitada foi o centroavante Zeca do Nacional. Atacante com faro de gol parecia manterem relação íntima com ele. Zeca jogou nos anos 40 pelo alvinegro uberabense e brilhou ao lado de seus companheiros de ataque: o ponta esquerda Valdomiro e o ponta direita Breno Decina. Junto com eles, no setor ofensivo, atuavam o meia esquerda Lauro e o meia armador Armando.

Naquele mesmo time que permanece guardado na memória dos torcedores mais antigos do Naça, estavam o médio volante Cento e seis completando o meio de campo, além do centro médio e quarto zagueiro Zé do Matia, o lateral esquerdo Chiquito, o lateral direito Biguá, o beque central Aflaton e o goleiro Jamir Abud na defesa.
Autor: Fernando Natálio
 
 

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